Petrobras Adia Compensação Ambiental na Bacia Foz do Amazonas
A Petrobras, em sua tentativa de explorar petróleo na bacia Foz do Amazonas, adiou por seis vezes o pagamento de uma compensação ambiental devida. O projeto foi abandonado após um acidente, mas a obrigação da compensação permanece. O valor original da dívida era de R$ 140 mil, mas agora chega a R$ 282 mil. Este caso levanta preocupações sobre os riscos ambientais associados à exploração de petróleo na região.
Documentos Revelam Estratégia de Adiamento
Documentos obtidos pela Folha, incluindo informações da Lei de Acesso à Informação, revelam a estratégia protelatória da Petrobras nos anos de 2014, 2016, 2017, 2019 e 2021. Essa estratégia conseguiu prolongar o processo por mais de nove anos, resultando em um valor atualizado da compensação ambiental e lançando dúvidas sobre a responsabilidade ambiental da empresa.
Exploração de Petróleo na Região
O governo Lula (PT) e a Petrobras expressam o desejo de explorar um bloco na bacia Foz do Amazonas, que tem o potencial de causar impactos ambientais significativos. Isso requer um pagamento de compensação ainda maior, estimado em R$ 4,3 milhões, de acordo com o Ibama. O projeto levanta questões sobre os riscos ambientais e as contradições em relação às metas de redução de emissões de gases de efeito estufa.
Protelação da Petrobras
A Petrobras enviou diversos ofícios ao Ibama e ao ICMBio para evitar o pagamento da compensação ambiental. Os motivos incluíram a falta de obrigatoriedade de pagamento, necessidade de análise por autoridades superiores e discordância sobre critérios de atualização monetária. Apesar dos esforços da empresa, a compensação ambiental é de extrema importância para a preservação da região.
Riscos da Exploração de Petróleo
O projeto de exploração de petróleo na bacia Foz do Amazonas enfrenta forte resistência devido aos riscos ambientais e à necessidade de preservação da biodiversidade. A definição do valor da compensação ambiental é um ponto crítico nas discussões, uma vez que reflete a responsabilidade das empresas na mitigação dos impactos causados pela exploração de petróleo em áreas sensíveis.