Escândalo na Sapucaí: Comida de camarote preparada em condições insalubres
Na madrugada desta segunda-feira, um incidente chocante veio à tona na Sapucaí: alimentos destinados ao público de um camarote eram armazenados e preparados em um banheiro, desencadeando uma onda de repúdio e preocupação. Sefora de Oliveira Leite de Jesus e Ayla Almeida Amansio, ligadas ao buffet do camarote, foram presas em flagrante por crimes contra as relações de consumo, conforme reportagem da TV Globo.
Operação conjunta expõe riscos à saúde
A descoberta foi feita durante uma operação conjunta envolvendo o Ministério Público do Rio (MPRJ), o Instituto Municipal de Vigilância Sanitária (Ivisa-Rio) e a Polícia Civil. A cozinha improvisada no banheiro, onde objetos pessoais como meias e mochilas coexistiam com os alimentos sem o devido armazenamento refrigerado, foi imediatamente fechada. Cerca de 500 quilos de alimentos foram descartados para prevenir riscos à saúde dos frequentadores da Sapucaí.
Reações e consequências
A promotora Rosemary Duarte expressou sua indignação com a situação: “Deu nojo. Mas a atuação do MP foi fundamental para zelar pela saúde dos frequentadores da Sapucaí.” Em resposta ao episódio, a Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa) anunciou a interdição temporária do serviço de buffet pelo Ivisa-Rio.
Declarações e repercussão nas redes sociais
Apesar de ser a primeira vez que o camarote envolvido marcou presença no Sambódromo, a falta de autorização para a instalação de uma cozinha e o uso irregular de um banheiro como tal repercutiram negativamente. Nas redes sociais, usuários manifestaram sua repulsa e incredulidade com o ocorrido, destacando os perigos para a saúde que essa negligência poderia causar.