Possível ascensão de Cynthia Resende ao governo da Bahia
Na história de 475 anos da Bahia, a desembargadora Cynthia Maria Pina Resende pode se tornar a segunda mulher a assumir o governo do estado. Em uma entrevista exclusiva ao Portal A TARDE nesta quinta-feira, 9, a presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) discutiu essa possibilidade.
Contexto político e sucessão governamental
Com a viagem iminente do governador Jerônimo Rodrigues (PT) para a Europa no próximo sábado, 11, o cargo de governador não pode ser assumido pelo vice, Geraldo Júnior (MDB), devido a restrições eleitorais. Similarmente, o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), deputado estadual Adolfo Menezes (PSD), também está impedido de assumir, deixando Cynthia Resende como a próxima na linha de sucessão.
Possibilidade de Cynthia Resende assumir o governo
Segundo a desembargadora, a possibilidade de sua ascensão foi comunicada na tarde de quarta-feira, 8, mas ainda aguarda confirmação oficial. “Ficarei muito orgulhosa e honrada, especialmente por representar as mulheres em tal posição elevada”, expressou Cynthia durante a entrevista.
Significado histórico e impacto social
A eventual governança de Cynthia Resende não apenas refletiria a representatividade feminina no alto escalão do poder, mas também reforçaria o estímulo à luta das mulheres por mais espaço e reconhecimento em diversas áreas da sociedade.
Se confirmado, seu mandato temporário seria de 10 dias, durante a ausência do governador Jerônimo Rodrigues. Isso a colocaria em uma posição destacada na história do estado, seguindo os passos de Silvia Zarif, a primeira mulher a governar a Bahia em 2008, sob circunstâncias similares.