Rebatendo o tiro acidental: Promotor condena ação policial
Em uma virada dramática no julgamento dos réus Eraldo Menezes e Alexinaldo Souza, acusados pela morte do menino Joel da Conceição Castro em 2010, o promotor Ariomar José Figueiredo da Silva classificou os depoimentos como um ‘show de horrores’. O incidente trágico ocorreu durante uma operação policial no bairro de Nordeste de Amaralina, Salvador.
Detalhes do incidente e julgamento
No primeiro dia do julgamento, Eraldo Menezes confessou ter realizado o disparo, porém alegou que foi acidental, resultado de um escorregão. Essa alegação foi fortemente questionada no segundo dia de julgamento pelo promotor Ariomar, que expressou: “As almas de vocês estão enxercadas de sangue do menino Joel, de um menino inocente”.
Lei do silêncio e responsabilidade policial
Ariomar também criticou a prevalência da ‘lei do silêncio’ tanto na comunidade quanto entre os policiais presentes no incidente. “Nove policiais foram denunciados inicialmente, mas só dois estão sendo julgados”, apontou o promotor, referindo-se a Alexinaldo e Eraldo, que tiveram participação direta confirmada durante a investigação.