Expansão do Samu: Meta do Governo para 2026
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou o compromisso do governo em universalizar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) até 2026. Em comemoração aos 20 anos do serviço, a ministra utilizou suas redes sociais para reforçar a importância do Samu como um serviço essencial para a saúde pública e para o respeito à vida.
Comemoração dos 20 Anos do Samu
Durante sua declaração, Nísia Trindade lembrou que o Samu foi uma criação do primeiro mandato do presidente Luís Inácio Lula da Silva e destacou o papel vital dos profissionais de saúde e socorristas que contribuem diariamente para o sucesso do serviço. “Parabéns aos profissionais de saúde e socorristas que ajudaram a escrever e seguem escrevendo a história do Samu, um serviço básico para o respeito à vida e a universalização do cuidado!”, disse a ministra.
Planos de Expansão e Financiamento
A universalização do Samu faz parte do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que prevê investimentos para promover o desenvolvimento econômico e a inclusão social. O plano inclui um aporte de R$ 31,5 bilhões até 2026, que será destinado à expansão de serviços essenciais como o Samu, além da construção de novas Unidades Básicas de Saúde (UBS), maternidades, policlínicas, centros de atenção psicossocial (Caps) e unidades odontológicas.
Renovação da Frota e Melhoria do Serviço
Nísia também mencionou que o custeio do Samu aumentou 30% no último ano, permitindo a renovação da frota em diversos municípios. “Com a primeira etapa do PAC neste ano, serão 537 novas ambulâncias e 14 novas Centrais. Com essa etapa, vamos passar de 90% de cobertura”, explicou a ministra. Essa expansão é crucial para melhorar a eficiência e a capacidade de resposta do Samu em todo o país.
Desafios e Estudos Relevantes
Apesar dos avanços, estudos apontam para desafios significativos na oferta do serviço em nível nacional. Pesquisas da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) destacam as desigualdades na distribuição de recursos e as condições de trabalho dos profissionais, especialmente durante a pandemia de covid-19, que expuseram riscos críticos de adoecimento.