Plano de ação do governo para direitos de motociclistas de aplicativos
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, confirmou a intenção do governo de retomar as negociações relacionadas aos direitos dos motociclistas que trabalham com aplicativos. Este movimento busca criar um marco regulatório para a categoria, similar às propostas já apresentadas para os motoristas de aplicativo.
Desafios nas negociações iniciais
As primeiras tentativas de negociação com as plataformas de entrega não foram bem-sucedidas, principalmente devido a divergências sobre a valorização dos trabalhadores. Marinho expressou que a responsabilidade pelo impasse recai sobre as empresas de entrega, que mostraram resistência às propostas.
Expectativas para o projeto de lei
Ainda que os detalhes específicos da proposta não tenham sido divulgados, antecipa-se que o projeto de lei siga premissas semelhantes às aplicadas aos motoristas de aplicativos, como jornada de trabalho mínima, remuneração base e contribuição previdenciária.
Retorno ao diálogo
O ministro sinalizou que novas rodadas de discussões serão iniciadas com as empresas para alinhar os termos da regulamentação. A intenção é verificar a disposição real das plataformas para chegar a um acordo que beneficie os motociclistas.
Críticas ao modelo atual de operação
Luiz Marinho criticou abertamente o modelo de operação de empresas como iFood e Mercado Livre, caracterizando-as como altamente exploradoras. Essa visão reforça a necessidade de uma regulamentação que assegure direitos mais justos para os trabalhadores.
Processo legislativo
Após a elaboração, o projeto de lei deverá ser submetido ao Congresso Nacional, onde poderá sofrer alterações. Este processo, por natureza, demanda tempo e debate até que uma versão final seja aprovada.