Robinho associa condenação na Itália a Racismo Estrutural
Robson de Souza, mais conhecido como Robinho, criticou a decisão da Justiça italiana, que o condenou a nove anos de prisão por estupro, considerando-a um reflexo do “racismo estrutural”. A declaração foi feita em um vídeo divulgado nas redes sociais do ex-jogador.
Declarações do ex-jogador
Em suas palavras, Robinho contesta o processo judicial italiano, associando sua condenação a uma falha maior no sistema:
“[As autoridades] que não tomam nenhuma providência sobre racismo são os mesmos que me julgaram, que não dão nenhuma voz para um negro que está tentando se defender”.
Versão dos fatos
Reiterando sua versão dos eventos da noite em questão, Robinho argumenta que a vítima, com quem se encontrou em uma boate de Milão, não poderia estar inconsciente, como alegado pelo julgamento, pois estava dançando e conversando “normalmente”. A defesa do ex-atleta ressalta a incongruência na narrativa da acusação.
Controvérsias e esperança de defesa
A polícia italiana trouxe à tona conversas entre Robinho e amigos, revelando comentários do ex-jogador sobre o estado da vítima naquela noite. Apesar das evidências desfavoráveis, Robinho expressa “esperança” de exercer seu “direito de se defender” no Brasil, aguardando a decisão do Superior Tribunal de Justiça sobre a solicitação de extradição feita pela Itália.
Um caso sob os holofotes
A situação de Robinho ganha ainda mais relevância ao ser contextualizada na discussão sobre racismo estrutural e justiça penal internacional, trazendo à tona questionamentos sobre equidade e o tratamento de acusações graves atravessadas por nuances culturais e raciais.