Andrade Gutierrez e Novonor lideram disputa por retomada da Refinaria Abreu e Lima
As construtoras Andrade Gutierrez e Novonor, anteriormente conhecidas como Odebrecht, estão à frente na disputa pelos lotes da retomada das obras da Refinaria Abreu e Lima. Essa refinaria, situada em Pernambuco, foi um dos focos das investigações da Operação Lava Jato.
Propostas para a conclusão das obras
A Petrobras recebeu ofertas para sete lotes, visando finalizar o segundo trem de produção de combustíveis da refinaria, parcialmente inaugurada em 2014. A Andrade Gutierrez, através da Consag, e a Novonor, por meio da Tenenge, apresentaram as propostas mais competitivas, totalizando quase R$ 11 bilhões, acima dos R$ 8 bilhões estimados pela Petrobras para o investimento.
Expectativas e investimentos
A retomada das obras é vista com otimismo, apesar dos desafios históricos. A finalização da Refinaria Abreu e Lima elevará a capacidade de processamento para 260 mil barris por dia, focando na produção de diesel. A iniciativa reflete o compromisso da Petrobras com o fortalecimento da infraestrutura nacional de refino e a redução da dependência de importações de combustíveis.
Legado e perspectivas futuras
A refinaria já consumiu cerca de R$ 90 bilhões em investimentos. A Petrobras, no entanto, defende a viabilidade econômica do projeto de conclusão. A conclusão das obras representa não apenas um marco para a indústria petrolífera brasileira mas também uma oportunidade de reafirmar a capacidade do Brasil em gerir e executar grandes projetos de infraestrutura, superando os desafios impostos por períodos anteriores de instabilidade.
Além da Refinaria Abreu e Lima, a Petrobras planeja a retomada de outras obras significativas, como o antigo Comperj, agora chamado de Polo GasLub.