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Confisco do passaporte de Bolsonaro pela PF na Operação Tempus Veritatis
Durante uma operação significativa nesta quinta-feira, a Polícia Federal (PF) apreendeu o passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na sede do Partido Liberal (PL) em Brasília. O procedimento faz parte de um mandado de busca e apreensão relacionado à investigação de uma tentativa de golpe de Estado.
O contexto da apreensão
O confisco ocorreu em um contexto delicado, onde a PF investiga esforços para manter Bolsonaro no poder através de uma minuta golpista. Esta ação visava a prisão de figuras-chave do Supremo Tribunal Federal (STF) – os ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes – e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Aliados de Bolsonaro sob escrutínio
A operação Tempus Veritatis não se limitou à apreensão do passaporte de Bolsonaro. Diversos aliados do ex-presidente, incluindo figuras militares e políticas de alto escalão, também foram alvos de buscas. Entre eles, destacam-se o ex-ministro da Defesa e da Casa Civil Braga Netto, o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional Augusto Heleno e o ex-ministro da Justiça Anderson Torres.
Prisões e investigações em andamento
A operação resultou na prisão de várias pessoas ligadas ao ex-presidente, evidenciando a amplitude da investigação. Filipe Martins, Marcelo Câmara, Rafael Martins e Bernardo Romão Corrêa Netto estão entre os detidos, todos com conexões diretas ou indiretas ao suposto plano golpista.