Intensificação da estratégia com partidos menores
“Não fomos eleitos para carimbar”, disse Bruno Reis, prefeito de Salvador, em um encontro com aliados, reforçando sua abordagem direcionada para a próxima eleição. Ele sublinhou a importância de controlar partidos menores, chamados nanicos, colocando pessoas de inteira confiança no comando, exemplificado pela recente inclusão do PRD e do DC na base aliada.
Revisão e reestruturação da base aliada
Relembrando as eleições anteriores, Bruno Reis não quer repetir os erros com partidos como o Solidariedade e o Podemos. Em 2020, sua influência foi crucial para a eleição de vereadores pelo Patriota, que mais tarde enfrentou uma reestruturação significativa. A movimentação estratégica do prefeito foi evidente quando Alexandre Marques foi substituído por Francisco Elde, um movimento que ressalta o foco em lealdade e eficácia.
Consolidação do controle e prevenção de Trincas
Bruno Reis também trabalhou nos bastidores para consolidar o controle de partidos como o DC, nomeando Igor Dominguez como presidente estadual da legenda. Isso visa reduzir as chances de traição e garantir uma base aliada forte e confiável.
Construção de uma aliança Política forte
O prefeito de Salvador está empenhado em formar uma aliança política mais enxuta e forte para as eleições de 2024, mirando no máximo oito partidos. Esta estratégia tem como objetivo reduzir o risco de traições futuras e minimizar a distribuição excessiva de cargos, garantindo uma governança mais eficiente e focada.
“Com o PL e o PP, que devem formalizar os apoios à reeleição em breve, Bruno já alcançou esse número, somando o União Brasil, o PSDB/Cidadania, o Republicanos, o PDT, o PRD e o DC. O prefeito acredita que, com oito partidos, dá para arrumar os 32 vereadores da base para a disputa eleitoral. Não acredito que ele tenha interesse mais em negociar com siglas como o Agir e o PMB, por exemplo”, avaliou um vereador da base do prefeito.
Acordos estratégicos e sustentação de apoio
Bruno Reis está costurando acordos estratégicos com os nanicos, oferecendo participação em espaços terceirizados e no terceiro escalão da Prefeitura. Essa abordagem é uma medida para garantir que os candidatos não eleitos, mas com potencial, não fiquem desassistidos, reforçando ainda mais a base aliada.