Luta contra as chamas e elevado número de vítimas
Chile se encontra sob estado de emergência devido à catastrófica disseminação de incêndios florestais que já resultaram em 51 mortes e deixaram um rastro de centenas de desaparecidos. O presidente Gabriel Boric, que visitou a região afetada de Valparaíso, expressou preocupação com o aumento do número de vítimas, afirmando: “Dadas as condições da tragédia, o número de vítimas certamente aumentará nas próximas horas”. A declaração de “estado de emergência por catástrofe” tem como objetivo mobilizar todos os recursos necessários para combater a emergência.
A situação crítica em Viña del Mar e as medidas adotadas
A contagem de vítimas e danos ainda está em curso, com Viña del Mar registrando 370 desaparecidos. A ministra do Interior, Carolina Tohá, comparou os incêndios em Valparaíso ao terremoto de 2010, destacando a gravidade dos eventos atuais. Em resposta, o presidente Boric prometeu investigar a possível origem intencional dos incêndios “até às últimas consequências”, reforçando a segurança nas áreas afetadas.
Esforços para combater o fogo e a preocupação com as condições climáticas
Os bombeiros, auxiliados por caminhões e helicópteros, lutam incansavelmente para conter as chamas em Valparaíso. As condições meteorológicas adversas, incluindo altas temperaturas e ventos fortes, complicam os esforços de contenção dos incêndios. O governo reportou 92 focos de incêndio ativos em todo o país, com 29 em combate e 40 controlados.
Desafios enfrentados pelos serviços de emergência
Patricio Brito, comandante dos bombeiros de Viña del Mar, descreveu a situação como caótica, com a cidade inteira sob ameaça. As autoridades locais foram forçadas a adotar a difícil decisão de deixar algumas casas queimar para conter a propagação do fogo. Além disso, o governo chileno implementou um toque de recolher em várias comunas para facilitar as operações de emergência.
Comparação com eventos anteriores e planos futuros
Apesar da área afetada pelos incêndios ser menor em comparação com o ano anterior, a ministra Tohá enfatizou a preocupação com a proximidade das chamas de áreas urbanas. O fenômeno dos incêndios não é novo no Chile, e as autoridades estão trabalhando para mitigar os riscos e proteger a população e as infraestruturas.