Uma situação tensa se desenrolou em uma padaria em Barueri, na Grande São Paulo, quando Silvio Mazzafiori, dono do estabelecimento, tentou agredir um cliente com um pedaço de madeira. O conflito ocorreu na manhã de quarta-feira (31), após Mazzafiori se irritar com um notebook aberto na mesa ocupada pela vítima e seus amigos.
SURTOU! Dono de padaria em São Paulo persegue cliente que expulsou por estar trabalhando no computador enquanto comia no estabelecimento. pic.twitter.com/TolQzRaxvO
— Minha Bahia (@minhabahianews) February 4, 2024
Reação e contenção
“Eu vou te pegar. Eu vou matar esse cara. Para de filmar, p****. Me solta. Eu vou te achar, eu vou pegar vocês dois [se referindo a Alan e ao amigo]. Se eu vir essa filmagem em algum lugar, eu vou matar vocês. O cara é um pilantra,” ameaçou o proprietário.
No momento do ataque, Mazzafiori tropeçou, caindo ao chão, e foi contido por pessoas presentes. A vítima, o empresário Alan Barros, de 32 anos, registrou a cena. Em entrevista, Alan expressou que se sentiu assustado e humilhado com o ocorrido.
Momento em que ele faz ameaças ao empresário Alan Barros com um pedaço de madeira em mãos. pic.twitter.com/LNzSvfKEfP
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Contexto e Normas do Estabelecimento
Alan, que vive em Dubai e retornou recentemente ao Brasil, estava utilizando o espaço da padaria para trabalhar, uma prática comum nos Emirados Árabes. No entanto, ele não percebeu uma placa no local que proibia o uso de eletrônicos para trabalhos.
“É proibida a permanência e utilização de notebooks, tablets e demais aparelhos eletrônicos para trabalho remoto ou reuniões, sejam elas online ou presenciais,” indicava a placa.
Resposta Legal e Policial
Após o incidente, Alan enfrentou dificuldades para registrar o caso na delegacia de Barueri, conseguindo realizar o Boletim de Ocorrência apenas com a presença de um advogado. Leonardo Dechatink, advogado de Alan, planeja acionar a Corregedoria das polícias pela conduta dos agentes presentes na padaria e na delegacia. A proibição de uso de eletrônicos no estabelecimento foi considerada legal por especialistas em direito do consumidor, desde que a informação seja claramente comunicada aos clientes.