sexta-feira, 5 dezembro 2025
spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Empresário preso em megaoperação contra o PCC tentou fugir de lancha em SC

Rafael Renard Gineste, alvo da Operação Carbono Oculto, foi preso em Bombinhas (SC) após tentar escapar em uma lancha. Investigações apontam ligação com esquema bilionário do PCC.

Empresário preso em megaoperação contra o PCC tentou fugir em lancha

Empresário Rafael Renard Gineste, alvo da megaoperação Carbono Oculto, tentou fugir em uma lancha em Santa Catarina antes de ser preso pela PF. Esquema bilionário ligado ao PCC movimentou R$ 52 bilhões.

O empresário Rafael Renard Gineste, um dos alvos da Operação Carbono Oculto, foi preso nesta quinta-feira (28) após tentar fugir em uma lancha no litoral norte de Santa Catarina. Ele acabou rendido por agentes da Polícia Federal em Bombinhas, conforme mostrou reportagem exibida pelo Fantástico neste domingo (31).

Fique ligado! Participe do nosso canal do WhatsApp! Quero Participar

No momento da prisão, os policiais gritaram: “Joga fora o celular. Polícia Federal!”. Rafael estava acompanhado de uma mulher, que também foi detida. O empresário é sócio-administrador da F2 Holding Investimentos, no Paraná.

Presos e foragidos

Além de Rafael Gineste, outros nomes de peso foram capturados:

  • João Chaves Melchior, ex-policial civil;

  • Ítalo Belon Neto, empresário do setor de combustíveis;

  • Rafael Bronzatti Belon, dono da Tycoon Technology e do banco digital Zeit Bank;

  • Gerson Lemes;

  • Thiago Augusto de Carvalho Ramos, empresário de Curitiba.

Ao todo, oito suspeitos seguem foragidos e foram incluídos na difusão vermelha da Interpol, entre eles Mohamad Hussein Mourad, conhecido como “Primo” ou “Jumbo”, apontado como epicentro do esquema, além de empresários do ramo de combustíveis, cana-de-açúcar e varejo.

A megaoperação Carbono Oculto

Considerada a maior operação contra o crime organizado da história do Brasil, a ação mobilizou 1.400 agentes da PF, Receita Federal e Ministério Público de São Paulo em 10 estados.

O esquema bilionário comandado pelo PCC envolvia:

  • Sonegação fiscal estimada em R$ 7,6 bilhões;

  • Fraudes em combustíveis com adulteração e notas fiscais frias;

  • Rede de 40 fundos de investimentos avaliados em R$ 30 bilhões para ocultar patrimônio;

  • Operações financeiras no mercado da Faria Lima, em São Paulo.

Segundo a Receita Federal, empresas ligadas ao grupo criminoso movimentaram R$ 52 bilhões entre 2020 e 2024.

COMPARTILHE ESTE POST:

Gabriel Figueiredo
Gabriel Figueiredo
Gabriel Figueiredo, jornalista baiano, nascido em Feira de Santana, com mais de 15 anos de experiência, é referência em notícias locais e inovação do Minha Bahia.
MAIS NOTÍCIAS

Mais populares