Bruno Reis reafirma confiança em secretariado e critica gestão de Jerônimo Rodrigues
Bruno Reis descarta mudanças no secretariado e critica Jerônimo Rodrigues por falta de postura diante de crises na saúde e segurança da Bahia.
Prefeito de Salvador diz que equipe é técnica e performa; chama governo do estado de incapaz e politizado
O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), afirmou que não fará alterações no seu secretariado até as eleições de 2026. A declaração foi dada durante o lançamento do projeto *Roda*, nesta segunda-feira (28), quando o gestor aproveitou a oportunidade para alfinetar novamente a gestão do governador Jerônimo Rodrigues (PT).
“Monto meu governo com pessoas qualificadas, técnicas. Muitos são especialistas em suas áreas, já têm experiência acumulada, e estão nos cargos porque performam e fazem entregas”, declarou Bruno, ao ser questionado sobre uma eventual reforma administrativa.
Críticas diretas à condução do governo estadual
Durante a entrevista, o prefeito comparou sua forma de governar com a do petista, criticando duramente a estrutura do governo estadual:
“Essa talvez seja uma das grandes diferenças nossa em relação ao adversário. Vocês estão vendo aí, crise no sistema prisional, crise na saúde agora, com os médicos em greve, e o governador é incapaz de tomar alguma postura em relação a sua equipe.”
Segundo Bruno Reis, a gestão estadual estaria sendo conduzida com base em compromissos políticos e não por critérios técnicos.
“O governo do estado está preso às questões e amarras políticas, algo que não acontece no nosso governo”, completou o prefeito.
Rumo a 2026 sem mudanças na equipe
Ao reafirmar a permanência da atual equipe, Bruno Reis sinaliza estabilidade e continuidade na administração municipal, mesmo em meio a um cenário político estadual marcado por embates e crises. A manutenção dos quadros é vista como um movimento estratégico para preservar a identidade de sua gestão até o próximo ciclo eleitoral.
A declaração reforça o clima de embate entre a prefeitura da capital e o governo estadual, ampliando a disputa política entre União Brasil e PT na Bahia.
