Jerônimo volta a criticar ACM Neto e cobra posicionamento sobre tarifas dos EUA
Durante entrevista, Jerônimo Rodrigues voltou a atacar ACM Neto, chamando-o de “vaqueiro de playground” e cobrando posicionamento sobre tarifa dos EUA.
Governador ironiza adversário e o chama novamente de “vaqueiro de playground”
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), voltou a direcionar críticas contundentes ao ex-prefeito de Salvador e líder da oposição no estado, ACM Neto (União Brasil). Durante entrevista à Rádio Sociedade nesta quarta-feira (23), Jerônimo criticou o silêncio do adversário diante do aumento das tarifas aplicadas pelos Estados Unidos contra o Brasil e retomou o apelido que deu a Neto na campanha eleitoral de 2022: “vaqueiro de playground”.
“É o ex-prefeito de Salvador. O derrotado nas últimas eleições. Uma coisa é você estar numa agenda, apareceu uma pessoa com um chapéu, com a camisa de futebol, aí você veste, mas outra é você querer impregnar na pessoa uma imagem que não cola. Eu faço as coisas de vaqueiro não é para agradar a política, não, é porque eu gosto”, ironizou o governador.
Governador cobra reação do adversário ao aumento das tarifas
Jerônimo questionou a postura apática de ACM Neto frente às sanções comerciais impostas pelos Estados Unidos, que podem impactar a economia brasileira, especialmente setores estratégicos da Bahia.
“Na campanha ele ficou no tanto faz. Será que tá tanto faz agora com esse tarifaço? Eu não vi pronunciamento dele. Eu ouvi do prefeito de Salvador [Bruno Reis] fazendo crítica ao presidente Lula pela postura de defesa da soberania”, disparou Jerônimo, em tom crítico.
Confronto político deve se intensificar no segundo semestre
A fala do governador reforça a estratégia de manter o embate direto com o principal nome da oposição no estado, visando consolidar sua base para os embates políticos que virão com o fim do recesso parlamentar e o início das articulações para 2026.
Jerônimo também aproveitou para reforçar sua imagem de homem do interior e afirmou que suas vestimentas típicas de vaqueiro não são marketing político, mas parte de sua identidade pessoal:
“Eu faço as coisas de vaqueiro porque eu gosto”.
