Professores aprovam proposta de negociação com Bruno Reis após mais de 60 dias de greve em Salvador
Professores em greve há mais de 60 dias aprovam proposta para negociação com Bruno Reis e planejam novos atos e assembleias. Piso salarial segue como principal reivindicação.
Categoria se reúne em assembleia e marca ato público e nova reunião para esta semana
A greve dos professores da rede municipal de Salvador, que já ultrapassa 60 dias, pode estar se aproximando de um novo capítulo. Na manhã desta segunda-feira (14), os profissionais da educação reunidos em assembleia no Ginásio dos Bancários, no bairro dos Aflitos, aprovaram a apresentação de uma nova proposta de negociação ao prefeito Bruno Reis (União Brasil).
A decisão foi tomada durante reunião organizada pela APLB-Sindicato, entidade que representa os trabalhadores da educação na Bahia. Além da nova proposta, a categoria aprovou a realização de um ato público na Estação da Lapa, marcado para terça-feira (15), às 9h, e uma nova assembleia na quarta-feira (16), no mesmo local da reunião de hoje.
Reivindicação do piso salarial segue como impasse central
A principal demanda dos professores continua sendo o pagamento integral do piso salarial da categoria, previsto na legislação federal. A Prefeitura de Salvador ainda não chegou a um acordo com os profissionais, o que tem mantido a paralisação por mais de dois meses, impactando o calendário escolar da capital baiana.
Bruno Reis sinaliza abertura para negociar parcelamento
De acordo com Rui Oliveira, presidente da APLB-Sindicato, houve uma reunião com o prefeito Bruno Reis na última quinta-feira (10), em Brasília, com a participação de parlamentares da bancada baiana na Câmara dos Deputados, como Léo Prates (PDT) e Lídice da Mata (PSB). Segundo Oliveira, Bruno Reis demonstrou disposição para discutir até o parcelamento das reivindicações, o que foi recebido como um indicativo positivo por parte da entidade.
Com o impasse se arrastando desde o início da greve, os próximos dias serão decisivos para definir os rumos do movimento. A categoria espera que a nova proposta leve a avanços concretos nas negociações com a Prefeitura.
