Operação Indignos: Policiais militares no comando de organização criminosa
Detalhes da operação que levou à prisão de policiais em Salvador e Paraná
A Polícia Civil desencadeou uma operação significativa, denominada Operação Indignos, que resultou na prisão de oito pessoas, incluindo dois policiais militares, nos estados da Bahia, São Paulo, Ceará, Paraná e Amazonas. Essa ação teve como foco uma organização criminosa envolvida em extorsão mediante sequestro com resultado morte, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
Apreensões e prisões Realizadas
Durante as buscas, a polícia apreendeu uma série de itens, incluindo joias, armas e um veículo de luxo BMW, ilustrando a escala das operações criminosas do grupo. Os dois policiais militares presos, que exerciam papéis de liderança na organização, foram detidos em Salvador e no Paraná, destacando o alcance nacional da rede.
Investigação e motivação do crime
A investigação iniciou após o assassinato de Ivã Freitas de Almeida, morto em uma disputa interna pelo poder na organização. “Essa organização tinha uma movimentação financeira muito alta, o que levou ao assassinato de Ivã para a ascensão de poder dentro da organização,” explicou o delegado Adailton Adan, titular da Delegacia Especializada Antissequestro (DAS).
Esquema de lavagem de dinheiro
Os detalhes fornecidos pelo delegado revelam que o grupo utilizava empresas fantasmas para legalizar o dinheiro obtido através de suas atividades ilícitas. “Os policiais, além de gerenciar a logística, eram responsáveis pela criação de empresas fantasmas para legalizar a movimentação financeira,” disse Adan.
Futuro da investigação
Com a operação ainda em andamento, o diretor do Departamento de Investigações Criminais (Deic), delegado Thomas Galdino, sinalizou que a investigação continuará aprofundando para identificar mais envolvidos e detalhar ainda mais a atuação dessa organização criminosa.