quinta-feira, 19 setembro 2024
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PF prende militar da Marinha por operar drone lançador de granada para o tráfico no Rio de Janeiro

Polícia Federal prende militar da Marinha acusado de operar drones lançadores de granadas para o tráfico no Rio de Janeiro. Investigação revela uso de drones em ataques e monitoramento de ações policiais.

Polícia Federal prende militar da Marinha por operar drones lançadores de granadas para facção criminosa no Rio

A Polícia Federal prendeu, nesta segunda-feira (16), um militar da Marinha acusado de operar drones lançadores de granadas para a maior facção criminosa do Rio de Janeiro. A prisão ocorreu em seu local de trabalho, após a emissão de um mandado de prisão preventiva. O suspeito é apontado como responsável pela operação dessas aeronaves, utilizadas em ataques contra forças de segurança, facções rivais e milicianos.

Operação da Polícia Federal contra uso de drones

A ação faz parte de uma operação da PF deflagrada na manhã de segunda-feira, com o objetivo de combater o uso de drones remotamente pilotados por criminosos. As investigações começaram após um ataque com drones contra milicianos na comunidade da Gardênia Azul, zona oeste do Rio, onde os artefatos explosivos foram lançados a partir das aeronaves.

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Tiroteio e interrupção da ação no Complexo da Penha

Durante o cumprimento de um segundo mandado de prisão contra o líder da facção criminosa, os agentes da PF foram recebidos a tiros no Complexo da Penha, zona norte do Rio. Quatro moradores foram atingidos por estilhaços, mas sem gravidade. Para evitar um confronto de maiores proporções e preservar a segurança da população, a operação foi interrompida.

Investigação e mandados de prisão

Além das prisões, a operação busca cumprir três mandados de busca e apreensão em diferentes pontos da cidade. A investigação revelou que os drones eram usados não apenas para lançar granadas, mas também para monitorar as operações policiais em áreas controladas pela facção criminosa.

Os alvos da operação já foram denunciados pelo Ministério Público Estadual e responderão por crimes de organização criminosa e posse de material explosivo, cujas penas podem chegar a 14 anos de prisão.

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Marina Carvalho
Marina Carvalho
Jornalista dinâmica especializada em multimídia e narrativa digital, com 10 anos de carreira. Liderou projetos de jornalismo móvel, trazendo inovação e interatividade para a cobertura de notícias.
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