‘Jerônimo adota o critério da perseguição para o pagamento de emendas dos deputados’, diz Leandro de Jesus
O deputado estadual Leandro de Jesus (PL), último colocado no ranking de pagamento de emendas impositivas pelo governo de Jerônimo Rodrigues, acusou o governador de perseguição política. Em declaração, Leandro afirmou que o critério para a liberação dos recursos tem sido o revanchismo contra aqueles que fazem oposição ao governo petista.
Acusações de perseguição política
“No meu caso, não vejo outra explicação senão puro revanchismo. O pagamento das emendas é um direito do parlamentar, que se converte em benefícios para o povo. Por indicação dos deputados, esses recursos são destinados diretamente para investimentos nas mais diversas áreas, na capital ou no interior. Mas no meu caso, isso não tem ocorrido porque faço oposição dura ao PT. Jerônimo adota o critério da perseguição para o pagamento das emendas”, afirmou Leandro de Jesus, que é bolsonarista.
Pagamentos não realizados
Conforme apurado, Leandro de Jesus só teve R$350 mil em emendas pagas nos anos de 2023 e 2024, enquanto mais de R$6 milhões permanecem pendentes. Embora seja novato na Assembleia Legislativa da Bahia, o parlamentar destacou que o valor recebido é significativamente inferior ao de outros colegas que também estão no primeiro mandato.
“Tenho, inclusive, emenda colocada para a segurança pública que até hoje não foi executada. Tive emenda para a compra de equipamentos por parte do Corpo de Bombeiros que também não saiu. Isso tudo mesmo levando em conta o caos que o Estado vive nessa área”, lamentou o deputado.
Distribuição das emendas e críticas ao governo
Leandro de Jesus destacou que, por não ter prefeitos aliados no interior, fez a distribuição das emendas impositivas considerando as necessidades de diversas regiões. “Procuro olhar a necessidade de cada município e fazer como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez, destinando recursos olhando a necessidade da população, e não o partido do gestor”, afirmou.
A declaração do deputado lança luz sobre a controvérsia em torno da distribuição das emendas parlamentares na Bahia, e sugere uma possível seletividade política na execução dessas verbas por parte do governo estadual.
